Quando Assis Chateaubriand colocou no ar a primeira transmissão para televisão no Brasil, em 1950, não imaginaria como a TV brasileira se transformaria no maior símbolo desta sociedade “escravista”.
O que era para ser um instrumento de informação, entretenimento e cultura, não passa de uma ferramenta para o sistema devorar as mentes agruras e dilacerar o que deveríamos conhecer, nos tornado, consequentemente, ovelhas de um rebanho, onde o pastor é a propaganda e a novela mentirosa, nos guiando para o caminho de um sociedade consumista e, absolutamente, sem valores.Ah, é pertinente lembrar que aquele que diverge dos padrões e regras estabelecidas é, literalmente, a “ovelha negra”.
Em um país onde a cultura se define por cerveja, futebol e novela considero otimismo utopístico, esperar que essa situação melhore.
Há décadas atrás um aparelho televisor custava 20 salários mínimos, privilégio da classe dominante que via na TV objeto de consumo que dava status; hoje esse mesmo aparelho custa até meio salário mínimo, que, para massa popular, diverte e serve de “espelho”.
Espelho de um mundo ilusório, de glamour e hipocrisia travestida e realidade.
Uma vez me disseram que fumar cigarro faz mal.Faz mal ao corpo, não a mente! Fumar uma carteira de cigarros e menos prejudicial do que assistir um bloco de uma novela das oito. Mas vale um tabagista do que um escravo idiota.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
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