O que entender senão aquilo que a minha capacidade, de uma limitada visão, pudesse me oferecer. Nunca pude provar de meu próprio vômito, tampouco saborear minhas fezes, mas não descarto essa experiência. Eu estava dormindo quando vozes diziam em meu ouvido; já não poderia imaginar que era isso. Eu estava com meus sentimentos de molho. É que as vezes tenho que resguardá-los, por isso eu deixo meus sentimentos de canto durantes algum tempo. Eu acreditada realmente em mim, quando deixei-me apaixonar uma pessoa do mesmo sexo que eu. Aquilo parecia tão estranho; quando sentir seus lábios quantes, macios e firmes; a umidade salival matava-me de explendor eterno. Não eram apenas pequenas carnes vermelhas em geometrais, não muito simétricas. Eram seus lábios, eram tuas peles, eram tuas carnes. Era você. Era eu. Era você. Era eu. Era você, era eu mesmo, o meu corpo, meu sexo, minhas formas; ele era eu quando me beijou; eu era ele. Ele era meu espelho, meu espírito; era eu. Era eu. Em todos os instantes de sua existência; deleito eu tua plenitude.
Como poderia descrever tudo que estava sentido naquele instante eterno. Naquele momento eu queria ser perpétuo para experimentar o teu gozo. Aquilo representava eu mesmo; eu era, eu mesmo; você era eu. Eu era você. Eu queria ser eu e você.
Como poder dizer a teu respeito; não há lingüística, não há memória; não há eu.
Não queria dizer nada a respeito, afinal ninguém iria acreditar. Só poderia ser delírio; nada daquilo poderia ser real, pela sua perfeição. Por tua magnitude. Por tua existência. Era tudo parecia ser eterno. Não era perecível. Foi naquele dia, aquele, cujo seus lábios, cor de amora, tocou meus lábios úmidos. Aquele dia em que transcedenci. Aquele dia em que vivi. Pois você era eu e eu era você. Você era eu e eu era você. Eu era você, eu representava você; somos do mesmo sangue, das mesmas formas, temos os mesmos traços e geometrias perfeitas. Éramos nós, aquele ser divino representava nós. Era nosso deleite; era nosso alimento; era nós. Ele representava você e você me representava, eu representava ele.
Perpetuarei na infinidade da existência plena. Na finitude de teus lábios. Na infinitude da maravilha. Na finitude de sua áurea. Na infinitude de nós dois. Éramos nós. Era eu e você.
Como vou provar a mim mesmo, não há vestígios posteriores que em algum momento beirei o espetáculo da loucura; eu delirei de prazer; eu amei. Os líquidos me escorria, eu lambia; líquidos quantes; líquidos de sal, de som; líquidos seus. Seus. Era eu, era nós, era nós mesmos, era apenas nós, nós, eu, eu, eu, eu; era apenas nós mesmos. Nossa vida, nosso sonho. Era nós. Você era eu, eu era você. Você me representava; você deitava, você amava. Você sou eu. Nós somos nós mesmos. Você é eu. Eu sou você Nós somos nós mesmos. Somos homens.
Como vou provar a mim mesmo, não há vestígios posteriores que em algum momento beirei o espetáculo da loucura; eu delirei de prazer; eu amei. Os líquidos me escorria, eu lambia; líquidos quantes; líquidos de sal, de som; líquidos seus. Seus. Era eu, era nós, era nós mesmos, era apenas nós, nós, eu, eu, eu, eu; era apenas nós mesmos. Nossa vida, nosso sonho. Era nós. Você era eu, eu era você. Você me representava; você deitava, você amava. Você sou eu. Nós somos nós mesmos. Você é eu. Eu sou você Nós somos nós mesmos. Somos homens.
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