quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Confusão

As relações hoje em dia são tão complicadas que não é difícil o dilema ser ou não ser, ou quem mesmo eu sou? Os clichês não permitem; tudo tem quer ser instantâneo como a televisão. A revolução tecnológica na área de comunicação tem importância nesse novo tempo de culto a si mesmo ou a ninguém. Na realidade tudo é tão confuso, não há unidade; coerência. Preserva-se a plasticidade; a artificialidade; a superficialidade nas relações humanas; não sabemos se agimos como entendemos ou como o outro entende; não sabemos se nos respeitamos ou respeitamos o outro; não existe entremeio. Acredito que as relações humanas sempre foram caóticas, o que a sociedade tenta é provar uma precípua pacificação das relações; talvez para se tentar provar o quanto evoluiu nossa civilização - ocidental. Apresentam-se a diplomacia como o símbolo máximo desse tempo  iguais os de outrora.

Os merdas dos estadunidenses ainda acreditam que são o mais civilizados do mundo; outros são mais modestos, acreditam ser do ocidente.

Acusam o presidente do Irã de tentar matar a humanidade como a bomba atômica; os Estudos Unidos acha isso um perigo; eles ainda acreditam que só eles podem ter a tal bomba, que acabaria com a humanidade num querer. Apenas eles, civilizadamente competentes e responsáveis,  podem tê-la. Na realidade os Estados Unidos morrem de medo de começar o extermínio por eles; e sabemos que se isso podem vir de qualquer lugar; até do céu.

Todavia esquecem que foram eles que rumaram a tal bomba no Japão; eles dizem que foi brincadeirinha; hoje se sentem envergonhados tão quanto os alemães no episódio lastimoso da nossa história recente, aliás muito recente. As ditaduras nas américas; as guerras cambiais; as especulações transnacionais; as madeiras ilegais; as clichês informais; os amores letais; as armas banais; os crimes fatais; os abusos morais. Tudo isso me confunde.

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