È extremamente infeliz procurar um veículo de comunicação descente e comprometido com preceitos éticos e valores profissinais aqui na Bahia, aliás, em todo o Brasil.
Como diz Rita Lee, agora é moda, fazer um jornalismo chinfrim, abusando do bom senso do espectador/leitor.
A partir do meio-dia, a televisão baiana é invadida (destruída) pelos programas populares que vivem de miséria alheia, do apelo social; a baixaria rola solta, numa disputa incansável para ver quer é a pior e quem maniula mais.
As matérias de mau gosto é um atentado ao pudor; o apelo popular e o sensacionalismo reinam no ar.
Esses programas compram um horário nas emissoras, vivem de barganha política e escolhe um formato adequado para os baianos, miseráveis e analfabetos, o povão adora.
Deformam o verdadeiro jornalismo, enlatam para vender da forma que bem entender, da forma mais vil e descarada possivel.
Nesse contexto, nem os jornais impressos se safam, são os piores; e, agora, chega à cidade uma revista de mesmo padrão ordinário, que vive da injúria e da difamação do jeito que a convém.
Deve ser muito bom ser jornalista, fala mal de quem quer, e quem não quer só é passar um cheque, não vale pré-datado; os famosos “jabás”.
Para críticos da mídia, esse tipo de "fazer jornalismo" é apelidado como “tupiniquim”, “aquário”, “jornalão”,” jornalismo partidário”, mas, para mim, é jornalismo safado mesmo, e a Federação de Jornalismo tem que se mexer, mas deve ser conivente a essa desgraça do jornalismo, que entristece a todos.Neste caso, como Marx, acho a censura menos danosa que a forma que eles fazem jornalismo, um verdadeiro desamor ao profissionalismo.
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