Há algumas semanas a TVE Bahia exibe uma vinheta com o titulo: Visite uma biblioteca. Muito legal se não fosse duas controvérsias : Cadê as bibliotecas?Outra: e se tivesse em cada esquina, quem freqüentaria esse recinto mágico do saber humano. Parece brincadeira, mas chegamos na pós-modernidade, cujo eu prefiro chamar de “Era da ignorância plena”, onde os jovens vivem na frente do computador, com celular da moda no ouvido e alucinados pela calça jeans da moda, e com uma mente...deixa quieto.
Na semana passada O jornal da Cultura exibiu uma interessante matéria sobre o vazio de imponentes bibliotecas em São Paulo e Brasília, onde as mentes em busca de conhecimento cedem seus lugares às traças malditas, que, literalmente, devoram os livros.
È extremamente lamentável, ver essa “geração perdida” colocando os bons costumes culturais na privada e dar descarga. Essa garotada esperta se reúne em lan-house, cyber-café, que estão em toda esquina do bairro mais miserável possível, ou então nos fast-food, nos cinemas ou nas vitrines de grandes shoppings, jogando conversa fora, e que nem sabe quem foi Marx, Lênin, ou Trotski, mas concerteza sabe o nome do vocalista das bandas quem eles mal gostam, mexer bumbum(a bunda mesmo); isso sim é diversão garantida, a loucura e a insanidade de um automóvel, para comer as piriguetes e afins de plantão estão na mente do(a)s idiotas.
A ignorância e a imbecilidade finalmente, como já se esperava, reinam nesse século XXI, pior serão os próximos, que felizmente não estarei por aqui. Ao termino de seu show no rock Rio, em 1985, Cazuza* dissera, cuja platéia de milhões de pessoas acabara de saber que a ditadura militar chegara ao chão, que esperava que sol nascesse lindo, com um Brasil novo e uma rapaziada esperta (sem comentários). *Cazuza morreu de AIDS em 1990
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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