Há alguns anos, as grandes revistas de circulação nacional, estampa em sua capa, uma matéria polêmica: A legalização da maconha. Essa semana a Super Interessante trouxe aos seus leitores, essa discussão; mas esse mesmo tema já foi pauta de revistas como Galileu, Veja, Época etc. A revista época, trouxera na capa, a apresentadora Soninha, da TV Cultura, que admitia que fumava o tal cigarro, símbolo dos anos 60 e 70, a era hippie,”paz e amor”.Soninha fora demitida em seguida.
O que Soninha fez, foi simplesmente, o que a sociedade conservadora ainda não aceita: admitir. Fumar maconha é algo muitíssimo comum, em todas as classes sociais, nesse aspecto a erva é democrática. Desde lenhados e miseráveis a empresários, políticos e graduados, fuma ou já fumaram (ou fumará) a tal diamba; O ex-presidente FHC já admitiu ter experimentado, Gilberto Gil foi barrado em nova York com Maconha, o Ator Marcelo Antony já foi pego com planta, mas é a classe artística,em geral, que é a fiel adepta da planta proibida.
A religião Rastafari usa do poder desta planta para um ligação com Deus, Haillé Selasié, Imperador da Etiópia, morto nos anos 70, acreditando ser Jesus Cristo encarnado, o que eles chamam de “Ganja”, fumar maconha para os rastafarianos e como rezar.
Cerca de nove milhões de brasileiros fumam ou já fumaram maconha, e isso não é oficial, pois se fomos contar Tim-Tim por Tim-Tim, algo impossível, deve chegar a 100 milhões, no mínimo.
No âmbito cientifico, a cannabis sativa, nome cientifico, também gera discussões contraditória, sobre os malefícios e benefícios, já que sua substancia ativa, o THC, tem fins terapêuticos comprovados, auxiliando em diversas patologias como Câncer a AIDS. Porém seu uso em demasia, pode causar efeitos nada benéficos.
Essa planta que é legalizada em países como Holanda, Colômbia e Uruguai deve ainda gerar muitas discussões, já que nem todo país onde ela foi legalizada deu certo, a exemplo da Colômbia.
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral,já disse de seu interesse em legalizar a maconha em seu estado, alegando diminuir a violência, já que o tráfico de drogas é o estopim da violência em todo mundo, mas alguns setores da sociedade civil e governamental condenam a legalização, temendo estimular o uso, como aconteceria com o aborto.
A maconha já é conhecida da civilização há muitos séculos; 3.000 a.C os chineses já utilizavam desta planta para fins medicinais, que tem como seus efeitos mais notórios relaxamento muscular/cerebral, hilaridade, lentidão, criatividade, fantasia, sono, amorosidade, adefagia, entre outros; é claro que cada individuo sente seus efeitos diferentes.
A legalização da maconha no Brasil tem que ser bastante discutida com todos os setores da sociedade, já que a mesma é consumida pela grande massa, fortalecendo cada vez mais o tráfico de drogas e, conseqüentemente, o aumento da violência.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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